terça-feira, 27 de novembro de 2012

Estação de trem

Nossa vida, não passa de uma estação de trem, a cada parada do trem da vida pessoas novas sobem nos vagões e algumas se vão, deixando um banco vazio no trem, umas fazem uma falta imensa outras nem tanto, todas deixam algo de si e levam algo de nós, o aprendizado é involuntário nesta questão, os bancos vazios muitas vezes causam um sofrimento muito ruim, com o tempo o sofrimento se acalma, mas o banco vazio continua lá e a pessoa que o ocupava continua fazendo falta, é a lei da vida, uns vão, outros vem. Nesse trem que é a nossa vida, o nosso coração, tem inúmeros bancos, muitos desses bancos estão vazios, pois as pessoas que os ocupavam são insubstituíveis, os bancos novos são para as novas pessoas que surgem em nossa vida e passam a ocupar nosso coração e ter o nosso amor, é tudo estranho, uns morrem e fazem uma falta imensa, uns nascem e passam a ser extremamente importantes, a única certeza que eu tenho sobre o trem da minha vida, é que um dia eu reencontrarei todas essas pessoas que deixaram bancos vazios no meu trem, e que esse trem nunca irá lotar, porque amor, admiração, carinho, afeto e todo e qualquer sentimento bom que existir no mundo, nunca serão demais e para eles sempre terá um banco novo e vago em meu trem, pois os bancos velhos e vazios, são dos que se foram e ninguém poderá sentar neles, pois as pessoas que ali sentavam são insubstituíveis. O amor por elas ainda é o mesmo não deixou de existir, afinal eu não amava a matéria e sim a alma, o espírito que dava vida aquela matéria, eu nunca deixarei de os amar, pois ainda irei reencontrá-los e dizer novamente, eu te amo, a todos os que se foram do meu trem, porque se algum dia eles sentaram em meu trem, foi porque eu os amei.
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